segunda-feira, 23 de maio de 2016


 Projeto Figura Humana 

 Promover o autoconhecimento  e reconhecimento do outro
 Promover a sensibilização  e o cuidado com o corpo: Consciência corporal 

Trabalho de recorte com os alunos- 3ºANO
Profª Marta Brandolini











Tridimensional em exposição na escola.



quinta-feira, 12 de maio de 2016

INSTRUMENTO MUSICALIZADOR – PERCUSSÃO E CANTIGAS

O professor é um mediador, aquele que participa do processo dialógico (onde todos aprendem), onde há troca de experiências. Em si, o professor deve servir de guia para a realização e inserção de sonhos, pois, além de conhecimentos e quebras de paradigmas participa do processo de ensino aprendizagem. 
Nos projetos socioculturais de educação musical há possibilidades de identificar e descrever práticas musicais coletivas que ocorrem nos espaços de convivência, (segundo os projetos), além de analisar processos educativos que possam atender alunas e alunos, de acordo com a clientela, partindo de suas próprias relações para que possam aprender e se educarem coletividade no  convívio e participação como um todo. Na educação musical há o: diálogo musical e discurso musical, aprendizagem coletiva e colaboração, autonomia, experiência musical e produção cultural. O ensino coletivo de música nos textos apresentados de uma forma humanizada pretende descrever o envolvimento do aluno com a linguagem musical, partindo de relações estabelecidas entre eles, sujeitos autônomos que ensinam e aprendem.
Quanto ao ensino da música e especificamente aos instrumentos de percussão torna-se mais interessante quando se apresenta o contexto cultural afrodescendente e propor que nas oficinas desenvolvidas em grupos há troca de experiências e esse contato cultural torna-se prazeroso e efetivo porque além de desenvolver a musicalidade, desenvolve também a vivencia mediante experiências criativas numa relação direta e por inteiro da música. O que permite cultivar a sensibilidade, a criatividade, a escuta, a percepção, a atenção, o imaginativo, a liberdade de experimentar e a coragem de se arriscar pelo novo e pelo diferente. Aspectos esses que são desenvolvidos na ação coletiva. Por isso, aprende-se música ao tocar com o outro mas também quando ouvimos o outro e respeitamos o espaço de uma maneira mutua: “ Quando uma fala outro, os outros ouvem...Quando um toca, os outros escutam” (p.20 MEIRA, A. I. G. Criança, adolescente e percussão: uma análise etnográfica sobre o ensino e aprendizagem musical na ONG Áfricanamente. Porto Alegre: UFRGS, 2011.)

Bilbiografia:
MEIRA, A. I. G. Criança, adolescente e percussão: uma análise etnográfica sobre o
ensino e aprendizagem musical na ONG Áfricanamente. Porto Alegre: UFRGS, 2011.


OLIVEIRA, P. A. D. Aprendizagem coletiva e colaboração. In: Por uma educação musical humanizadora: o ensino coletivo de música a várias mãos. São Carlos: UFSC, 2014.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Dialógos Sobre Arte.



 ESTÉTICA PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL.

Quando falamos de Estética em Arte lidamos praticamente com um fato desconhecido ao senso comum (o termo usado para designar o estudo do fenômeno artístico e à formulação de uma teoria geral das artes). Estética, uma concepção do indivíduo moderno, um campo de investigação da consciência, ou seja, como cada sujeito se comporta em relação ao mundo e, a necessidade de conhecer os caminhos que o levariam da percepção individual e singular sobre o mundo sensível (seu aspecto harmonioso ou dissonante, por exemplo) à construção de conceitos universais, como os de belo, sublime, grotesco, entre outros, que formariam a base para um julgamento seguro sobre a arte além-campo da investigação sobre a relação da obra com seu modelo, isto é, do campo da teoria para o campo da recepção da obra pelo espectador. Questiono, pois que a Arte como expressão dos sentimentos por meio das linguagens artísticas (música, teatro, dança artes visuais, entre outras). No entanto, hoje, se retrata como um objeto artístico o que pode ser um quadro, uma escultura, uma instalação, um filme, um ato performático, a conjunção e até mesmo a anulação de todas essas possibilidades. Os significados mudaram muito ao longo da história desde o período pré- histórico até o que nos permeia atualmente, dessa forma, a Arte evoluiu de acordo com a humanidade. A música em si e o aprendizado musical passa por uma recapitulação de valor longo da história, pois a música esteve desvinculada da educação durante algum período e hoje volta com um novo olhar, uma nova intenção, num outro momento. Lembrando que há pedagogos musicais que buscavam a sensibilização integral da criança quanto ao fazer e ouvir musica como: Jacques Dalcroze; Zoltan Kodaly; Edgar Willems; e a Shinichi Suzuki, Murray Schafer, Keith Swanwick e John Paynter, assim, contribuíram com novas estratégias em relação ao desenvolvimento cognitivo-musical da criança, à educação sonora e aos aspectos psicológicos observados nas diversas fases da infância e da adolescência. O dialogo entre a disciplina de Estética e a música é possível sim, pois nota-se que há uma busca por uma compreensão estética o aluno é apresentado à diversidade musical, mas precisa estar inserido em uma cultura
musical, nos saberes, crenças e valores de uma prática musical. Por exemplo: Nas representações musicais em relação ao mundo e aos sentimentos arriscam-se provável indução por parte do professor e por parte do aluno, os mesmos podem partilhar um erro em comum como também estabelecer ligações duvidosas.
A disciplina de estética reflete sobre a presença das Artes, na escola e nos leva a necessidade de compreendermos a realidade mediante as contradições sociais, culturais, econômicas e políticas, pois isso que define as condições concretas para a educação e nos transforma como educadores em busca de redefinir, ressignificar para dar um novo olhar às coisas meramente cotidianas ao senso comum.

MARTA DA SILVA SANTOS BRANDOLINI

2016


Canção da Maré com Manossolfa

Arte na Educação


Construção de Instrumento de Percussão


                                                             Artes Visuais com o uso da tecnologia